cover
Tocando Agora:

Dupla acusada de matar professor em frente a boate de Campinas vai a júri popular nesta terça-feira

Wellington Fernando Aparecido Mariano tinha 26 anos, era professor em Limeira (SP) e foi morto a tiros na saída de uma boate em Campinas (SP), em novembro de 2...

Dupla acusada de matar professor em frente a boate de Campinas vai a júri popular nesta terça-feira
Dupla acusada de matar professor em frente a boate de Campinas vai a júri popular nesta terça-feira (Foto: Reprodução)

Wellington Fernando Aparecido Mariano tinha 26 anos, era professor em Limeira (SP) e foi morto a tiros na saída de uma boate em Campinas (SP), em novembro de 2023 Arquivo pessoal Os dois homens acusados do assassinato do professor Wellington Fernando Aparecido Mariano, e de balearem duas jovens em frente a uma boate no bairro Cambuí, em Campinas (SP), em novembro de 2023, vão a júri popular nesta terça-feira (24). O julgamento está marcado para começar às 9h. Os réus Gustavo Constantini de Queiroz, que está preso, e André de Oliveira Cruz, que responde aos crimes em liberdade, são acusados de homicídio qualificado e duas tentativas de homicídio qualificado. As testemunhas convocadas para o julgamento serão ouvidas nesta terça, antes que ocorra o debate entre acusação e defesa, e posterior deliberação do júri popular. Por conta do número de depoimentos previstos, a 1ª Vara do Júri de Campinas já deixou agendada a continuidade da sessão para quarta-feira, também a partir das 9h, se necessário. Não tinha relação com briga Wellington Mariano tinha 26 anos, era professor de educação física na rede municipal de Limeira (SP) e, segundo apurado pela Polícia Civil, nem ele nem as jovens de 22 e 23 anos atingidas pelos tiros tinham qualquer relação com a confusão que motivou o crime. 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp A investigação apontou que Gustavo e André teriam sido expulsos da boate por uma confusão e, por represália, teriam retornado ao lugar atirando. À época do crime, André de Oliveira Cruz teria confessado participação no homicídio e disse que era o dono da arma - informação depois contestada por seu advogado de defesa, que alegou que o réu dirigia o veículo e Gustavo teria efetuado os disparos - relembre o caso abaixo. Homem morre e duas mulheres ficam feridas após disparos em frente a boate em Campinas Expectativa por condenação O advogado Paulo Fernando Garcia afirmou que a família de Wellington ainda está muito abalada com o crime, e que a expectativa é de que apenas o pai acompanhe o julgamento nesta terça. "A família muito abalada com a perda do Wellington, era um bom moço, professor, sustentava a família. Era um menino muito querido que, infelizmente, foi se divertir naquele dia e acabou acontecendo essa tragédia", disse. Morto em tiroteio em frente a boate de Campinas era professor da rede pública de Limeira; alunos lamentam Wellington Fernando Aparecido Mariano, de 26 anos, era professor em Limeira; alunos lamentaram a morte em posts Reprodução/Instagram Segundo o advogado, que irá atuar como assistente de acusação no julgamento, a expectativa da família é pela condenação dos réus, tanto pelo homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, quanto pelo homicídio tentado contra as jovens baleadas. "Eu falo com a mãe do Wellington quase toda a semana. Ela não consegue superar a dor da perda do filho dela. Ela está com a expectativa deles serem condenados", destacou. Na avaliação de Garcia, por tudo o que foi apurado no curso do processo, Gustavo e André agiram com o mesmo propósito criminoso e de forma coordenada. “Por tudo que foi apurado, verificou-se que os dois agiram com unidade de desígnios. A arma pertencia a André, e quem atirou foi Gustavo. Há notícia nos autos de que André teria incitado Gustavo a atirar nas pessoas. Depois, eles fugiram juntos", completou. André Cruz (à esq.) e Gustavo de Queiroz, acusados de matar o professor em frente a boate em Campinas em novembro de 2023 Reprodução/EPTV O que dizem as defesas? Segundo a defesa de André de Oliveira Cruz, de 27 anos, que responde ao processo em liberdade, a expectativa é pela absolvição do réu. Durante o júri, eles afirmam que será apresentada uma testemunha que afirma que a arma estava com Gustavo, e que o réu "só acompanhava o amigo", e não sabia que, após a confusão na boate, Gustavo teria pego a arma que matou o professor e atingiu outras duas jovens. O g1 tentou contato com a defesa de Gustavo Constantini de Queiroz, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Carro usado por atirador que matou o professor e feriu duas mulheres em frente a boate em Campinas (SP) Guarda Municipal de Campinas VÍDEOS: destaques da região de Campinas Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Fale Conosco