Ministério Público arquiva pedido de pedido de desligamento de sirene da CTI, em Taubaté

Após pedidos, Prefeitura religa sirene da CTI, em Taubaté O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) decidiu pelo arquivamento do pedido de desligamento da ...

Após pedidos, Prefeitura religa sirene da CTI, em Taubaté O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) decidiu pelo arquivamento do pedido de desligamento da tradicional sirene do Edifício Félix Guisard, conhecido como 'Prédio da CTI' ou 'Prédio do Relógio', em Taubaté. A sirene chegou a ser desligada temporariamente, após o pedido do MP, e religada no dia 19 de novembro. A solicitação do MP foi motivada após uma reclamação de uma moradora do município. O órgão sugeriu uma possível diminuição do volume. A prefeitura informou que segue estudando medidas para reduzir o som da sirene e evitar incômodos, mas que religou a sirene após pedidos dos moradores. De acordo com o MP, a reclamação configura “possível lesão a interesse individual disponível”, ainda que também afete alguns moradores da vizinhança. Por isso, segundo o órgão, o caso “continua sendo enquadrado como violação ao direito de vizinhança, e não como dano ao meio ambiente”. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Por isso, "o fato relatado continua sendo enquadrado como violação ao direito de vizinhança, e não como dano ao meio ambiente". A sirene da CTI toca em quatro horários diferentes. São eles: 8h, 12h, 14h e 18h. A decisão do Ministério Público é do dia 22 de outubro e foi divulgada nesta segunda-feira, 24. A Prefeitura de Taubaté foi procurada a aguardamos retorno sobre o processo de arquivamento. Imagem de arquivo da sirene da CTI, em Taubaté Prefeitura de Taubaté/Divulgação Sirene da CTI Taubaté conta com o sinal emitido pela sirene do relógio desde 1895, e é considerado um dos símbolos da cidade, além de marco do período têxtil do Brasil e da revolução industrial. Isso porque no prédio funciona a Companhia Taubaté Industrial (CTI), uma fábrica de tecidos fundada em 1891 e tendo Felix Guisard como figura principal. O som nasceu com o objetivo de avisar os horários de entrada, almoço, retorno e saída dos funcionários na empresa. A empresa encerrou as atividades em 1983, mas a tradição da sirene continuou. Em 2019, por exemplo, foram registradas pequenas pausas por problemas técnicos. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e Região Bragantina