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Projeto de Extensão Patas que Acolhem visita 180 pacientes no Hospital Regional

O Projeto de Extensão “Patas que Acolhem”, idealizado por estudantes do curso de Medicina do campus Caraguá da Universidade de Taubaté (UNITAU), realizou...

Projeto de Extensão Patas que Acolhem visita 180 pacientes no Hospital Regional
Projeto de Extensão Patas que Acolhem visita 180 pacientes no Hospital Regional (Foto: Reprodução)

O Projeto de Extensão “Patas que Acolhem”, idealizado por estudantes do curso de Medicina do campus Caraguá da Universidade de Taubaté (UNITAU), realizou, nesta semana, a última atividade do ano no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN). A iniciativa promoveu acolhimento, afeto e bem-estar aos pacientes internados por meio da terapia assistida com cães. O projeto desenvolvido, desde maio deste ano, por universitários do 7° semestre integra práticas de humanização da saúde ao proporcionar interações semanais entre pacientes e cães terapeutas treinados, com foco no alívio emocional, na redução de ansiedade e na melhoria da experiência hospitalar. Ao longo do ano, cerca de 180 pacientes foram visitados em diferentes setores do hospital, incluindo unidades de terapia intensiva, clínicas médicas, cirúrgicas e o setor oncológico, seguindo uma programação que buscou atender pacientes com variadas necessidades. Atualmente, o “Patas que Acolhem” conta com seis cães terapeutas de diferentes portes e raças que atuaram como verdadeiros “agentes de conforto” durante as visitas. A aluna, Rauany Forte do 7° semestre, comenta como foi a experiência de participar do projeto em 2025. “Tem sido algo muito proveitoso, como aluna, como profissional da área da saúde e como futura médica. As visitas são algo mágico. Muitas vezes o paciente está com uma dor que não é só física, mas emocional, e receber a visita de um cachorro, um carinho diferente, muda o dia e, muitas vezes, salva o dia daquele paciente”, relatou. O encerramento das atividades neste ano marca a conclusão de um ciclo do projeto, as ações desenvolvidas reforçaram a importância da humanização no ambiente hospitalar e contribuíram para a formação acadêmica dos alunos envolvidos, além de proporcionar momentos de acolhimento e conforto aos pacientes atendidos. Para a tutora Mariana Zanete, responsável pela Aurora, a vivência no projeto reforça o impacto positivo da terapia assistida por animais no ambiente hospitalar. “É muito gratificante fazer parte desse trabalho e poder visitar as pessoas no hospital, levando um pouco de alegria. A Aurora atua como cão terapeuta há três anos e começamos no Hospital Regional há dois meses. Estamos muito felizes em ter sido selecionadas e esperamos seguir por muitos anos realizando esse trabalho junto ao projeto”, afirmou. Com o encerramento das atividades deste ciclo, o “Patas que Acolhem” se consolida como uma importante ação de extensão universitária, fortalecendo a relação entre universidade, hospital e comunidade, além de evidenciar a relevância de práticas humanizadas no cuidado em saúde. “Essa união tem sido fundamental para o desenvolvimento e a continuidade do projeto, que segue transformando rotinas hospitalares em experiências mais leves e acolhedoras. Mais do que visitas, o projeto leva carinho, empatia e esperança, reafirmando o compromisso das instituições envolvidas com um cuidado cada vez mais humano e integral”, enfatizou a coordenadora da Psicossocial do HRLN, Eliana Galano. ACOM/UNITAU

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